A arquitetura japonesa caracteriza-se
tanto pelas suas qualidades estéticas intrínsecas quanto pela marcante
influência que viria a exercer no Ocidente, sendo reconhecida como uma das mais
importantes contribuições do espírito nipónico à cultura universal. Existem
vestígios de construções neoliticas através
de modelos de casas encontrados em túmulos,
mas apenas com a introdução do budismo,
no seculo VI d.C.,
pode-se identificar uma tradição contínua.
Como a religião, a arquitetura japonesa foi muito
influenciada pela China (ver arte Chinesa),
com a adoção da madeira como principal material de
construção e da coluna como elemento primordial da estrutura (o Japão dispõe
de árvores em
abundância e as construções de madeira são muito adequadas para um país sujeito
a terremotos).
No entanto, a arquitetura japonesa tende a ser menos grandiosa do que a chinesa
e dá maior atenção à integração da construção ao ambiente. Esta consideração
tem importância particular na localização dos santuários xintoístas (o xintoismo é
a antiga religião japonesa, predecessora do budismo),
que eram sempre situados em belos locais e apresentavam uma atmosfera de
grandiosidade ou de mistério, sugerindo a proximidade dos deuses.
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