Na cidade, os turistas ficam sempre muito impressionados,
pois há muito para ver em Roterdã além do maior complexo portuário do mundo.
Com mais de trinta museus para serem visitados, a arquitetura histórica da
cidade contrasta com os arranha-céus e espetaculares construções ultra
modernas, onde as casas Cúbicas se destacam como curiosa atração
turística.
O projeto foi apresentado em 1978 pelo arquiteto Piet Blom,
a construção começou em 1982 e ficou pronta dois anos mais tarde. O desenho
assimétrico exclusivo surpreende pela originalidade e agrada os curiosos.
Embora o projeto tenha sido apresentado em 1978, a
construção somente teve inicio em 1982, ficando pronta em 1984.
O projeto inicial era de 74 casas e um centro cultural,
sendo que a versão final e definitiva ficou composta por um centro comercial,
uma escola, uma torre de apartamentos e 38 casas, uma das quais podendo ser
visitada como museu.
Quem teve oportunidade de conhecer o interior dessas
curosisas casas, diz que a sensação é um pouco agoniante, pois as paredes
convergem para um ponto e dão a impressão de que tudo está somente encaixado. A
única desvantagem, além da possível claustrofobia, é que, apesar de uma área
total de 100 metros quadrados, a estrutura angular significa apenas 1/4 do que
o espaço é realmente utilizável.
Estruturalmente, os cubos ficam inclinados em um pólo
hexagonal, e são compostos de pisos e pilares de concreto e enquadramentos de
madeira. Na parte interior, as casas são divididas em três níveis acessados
através de uma escadaria estreita. O nível inferior é uma área triangular
utilizada como sala de estar. No nível médio ficam o quarto e banheiro, e o
mais alto nível é uma área de reposição usado tanto como um segundo quarto ou
outra área de estar. O mobiliário também causa uma sensação estranha dando a
impressão que foi colocado a força para encaixar nos espaços angulosos.
Completando o desenho inclinado, as paredes e as janelas
estão todas num ângulo de 54,7 graus, proporcionando excelentes vistas sobre a
área circundante.
As casas cúbicas também tem o objetivo de representar uma
floresta abstrata. De acordo com Blom, o topo triangular de cada casa é suposto
representar uma árvore abstrata, que, quando conectada com o seu vizinho,
torna-se um mar de árvores em uma floresta amarela.
fonte:http://www.portobello.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário